Carcaças suínas classificadas por grau de exsudação e conteúdo de marmoreio

Autores

  • Teresinha Marisa Bertol Embrapa
  • Arlei Coldebella Embrapa Suínos e Aves
  • Jonas Irineu dos Santos Filho Embrapa Suínos e Aves, BR-153, Km 110, Distrito de Tamanduá, Caixa Postal 321, CEP 89715-899 Concórdia, SC
  • Antonio Lourenço Guidoni Embrapa Clima Temperado (in memoriam).

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23394

Palavras-chave:

perda por gotejamento, pernil, lombo, porcos, equações de predição

Resumo

O objetivo deste trabalho foi desenvolver e avaliar equações de predição, baseadas em medidas obtidas na linha de abate, para classificação de carcaças suínas de acordo com o grau de exsudação e o conteúdo de marmoreio. Um total de 747 carcaças suínas, provenientes de 27 produtores, foi selecionado ao acaso na linha de abate, em dois abatedouros, tendo constituído amostras representativas de cada um. Para gerar as equações, foram utilizados peso da carcaça quente, profundidade do lombo, espessura de toucinho, e pH e temperatura medidos 45 min após o abate. As carcaças foram classificadas em normais ou exsudativas, quanto à perda por gotejamento do lombo e do pernil, e em aceitáveis ou indesejáveis, quanto ao marmoreio. Para a perda por gotejamento do lombo e do pernil, respectivamente, a classificação correta global das carcaças foi de 87,3 e 76,8%, a partir das funções discriminantes, para ambas as categorias. Para o marmoreio, a classificação correta global foi de 67,2%, e apenas 69% das carcaças foram classificadas corretamente como aceitáveis (marmoreio >1). As equações desenvolvidas com base nas medidas obtidas na linha de abate permitem classificar com elevada acurácia as carcaças suínas, de acordo com o grau de exsudação, mas não com o conteúdo de marmoreio.

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Publicado

2017-03-24

Como Citar

Bertol, T. M., Coldebella, A., Santos Filho, J. I. dos, & Guidoni, A. L. (2017). Carcaças suínas classificadas por grau de exsudação e conteúdo de marmoreio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(2), 121–128. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.23394

Edição

Seção

ZOOTECNIA