Caracterização morfofisiogenética de biótipos de leiteira com baixa resistência ao glifosato

Autores

  • Dirceu Agostinetto Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Caixa Postal 354, Campus Universitário, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • André da Rosa Ulguim Universidade Federal de Santa Maria, Campus Universitário, CEP 97105-900 Santa Maria, RS.
  • Leandro Vargas Embrapa Trigo, Rodovia BR-285, Km 294, s/n.º, CEP 99050-970 Passo Fundo, RS.
  • Jessica Dias Gomes da Silva Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Caixa Postal 354, Campus Universitário, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.
  • Ana Claudia Langaro Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Caixa Postal 354, Campus Universitário, CEP 96160-000 Capão do Leão, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.25062

Palavras-chave:

Euphorbia heterophylla, AFLP, habilidade competitiva, herbicida inibidor de EPSPs, ponto de compensação de luz, resistência a herbicidas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar biótipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) quanto a suas características morfológicas, assim como determinar sua similaridade genética no Rio Grande do Sul e confrontar o ponto de compensação de luz de biótipos suscetíveis e com baixa resistência ao glifosato. Além da análise morfológica, o estudo incluiu a caracterização genética, por meio de AFLP, dos biótipos suscetíveis (GR50 = 58,65 g ha-1 e.a.) e dos biótipos com baixa resistência (GR50 = 310,36 g ha-1 e.a.) ao glifosato. A habilidade competitiva dos biótipos foi inferida por meio de seus pontos de compensação de luz. As características morfológicas observadas não permitem diferenciar os biótipos quanto à localização geográfica ou ao grau de resistência ao glifosato. A análise genética identificou baixa diversidade genética entre os 15 biótipos de leiteira testados, com formação de elevado número de subgrupos. Os biótipos com baixa resistência formaram um grupo isolado. Os biótipos suscetíveis apresentaram os menores valores de ponto de compensação de luz e, possivelmente, têm maior habilidade competitiva em condições de baixa luminosidade. As características avaliadas não permitem diferenciar os genótipos com diferentes níveis de resistência ao glifosato.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

Agostinetto, D., Ulguim, A. da R., Vargas, L., Silva, J. D. G. da, & Langaro, A. C. (2017). Caracterização morfofisiogenética de biótipos de leiteira com baixa resistência ao glifosato. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(11), 987–996. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.25062

Edição

Seção

FITOSSANIDADE