Parâmetros e divergência genética para identificação de resistência à antracnose e à bacteriose em acessos de mandioca

Autores

  • Leandro Escobar Dalarosa Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Livia Maria Chamma Davide Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Manoel Carlos Gonçalves Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Lilian Maria Arruda Bacchi Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Adriano dos Santos ATTO Sementes, Rua Jaraucu, no 2.147, Jardim Columbia, CEP 79018-140 Campo Grande, MS, Brazil.
  • Amanda Gonçalves Guimarães Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • José Leonardo da Silva Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Rogério Catarino Lima da Costa Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Gabriela Aparecida de Almeida Amorim Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Agronomia, Unidade II, Rodovia Dourados-Itahum, Km 12, Cidade Universitária, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.

Palavras-chave:

Manihot esculenta, Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis, Xanthomonas phaseoli pv. manihotis, herdabilidade, resistência.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos de genótipos de mandioca (Manihot esculenta) cultivados em campo, bem como a divergência genética entre eles, para identificar quais apresentam maior resistência à antracnose e à bacteriose. Foram realizados três experimentos independentes, tendo-se avaliado 133 acessos e nove cultivares comerciais de mandioca distribuídos em cinco blocos, com cinco plantas por parcela, em cada experimento. No primeiro experimento, as plantas foram submetidas à inoculação de Xanthomonas phaseolis pv. manihotis (bacteriose). No segundo, as plantas foram submetidas à inoculação de Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis (antracnose). No terceiro, realizado em delineamento de blocos aumentados e sob ocorrência natural das doenças, foram feitas avaliações visuais das plantas por escala de notas. A herdabilidade foi utilizada como parâmetro genético, e o método de grupos de pares não ponderados com média aritmética foi aplicado para determinação de divergência genética e agrupamento. No terceiro experimento, detectaram-se diferenças genéticas entre os acessos, que foram avaliados quanto à área abaixo da curva de progressão da doença (AUDPC) para antracnose e bacteriose. No primeiro e no terceiro experimentos de bacteriose, as chances de sucesso na seleção de acessos resistentes são maiores, em razão dos altos valores de herdabilidade obtidos. Os acessos BGM-1170 e BGM-1134 mostram as menores médias de AUDPC e são considerados resistentes à antracnose e à bacteriose.

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Publicado

2022-10-05

Como Citar

Dalarosa, L. E., Davide, L. M. C., Gonçalves, M. C., Bacchi, L. M. A., Santos, A. dos, Guimarães, A. G., … Amorim, G. A. de A. (2022). Parâmetros e divergência genética para identificação de resistência à antracnose e à bacteriose em acessos de mandioca. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02790. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27137