Multiplicação vegetativa da espécie Eugenia involucrata, nativa da Mata Atlântica

Autores

  • Marcelo Brossi Santoro Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Bruna do Amaral Brogio Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Mariane Jeronimo Forte Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Márcio Rezende Ribeiro Soares Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Gabriel Tornisielo Collusso Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Angelo Pedro Jacomino Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.
  • Simone Rodrigues da Silva Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Avenida Pádua Dias, no 11, Caixa Postal 9, CEP 13418-900 Piracicaba, SP.

Palavras-chave:

Myrtaceae, cereja-do-Rio-Grande, estaquia, enxertia, alporquia, propagação vegetativa

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a alporquia, a estaquia e a enxertia, com diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB), para a propagação vegetativa de Eugenia involucrata. A alporquia foi realizada por dois anos consecutivos, com cinco diferentes doses de AIB. A estaquia foi testada com estacas lenhosas e herbáceas, quatro doses de AIB, em três estações do ano. Os métodos de enxertia – garfagem em fenda cheia e inglês simples – foram avaliados em duas estações do ano. Para os ensaios de alporquia, estaquia e enxertia, os delineamentos experimentais foram em blocos ao acaso, inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3x4 e inteiramente casualizado, respectivamente. As plantas foram avaliadas quanto ao enraizamento, à percentagem de sobrevivência e ao desenvolvimento da parte aérea. Na alporquia, foram observadas baixas taxas de enraizamento foram observadas na alporquia de 0 a 50%, o uso de AIB não apresentou resultados consistentes e nenhum propágulo resultante sobreviveu após o transplante. A técnica de estaquia mostrou baixas taxas de sobrevivência, enraizamento e retenção foliar, sem efeito consistente das doses de AIB. A enxertia mostrou de 35 a 50% de fixação do enxerto, sem diferença significativa entre as técnicas de enxerto de emenda e de fenda. As técnicas de alporquia e estaquia não são eficientes para a propagação de E. involucrata, pois não favorecem a sobrevivência e o enraizamento das mudas. A enxertia, por ambos os métodos, é a técnica mais eficiente para a propagação de E. involucrata.

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Publicado

2022-11-07

Como Citar

Santoro, M. B., Brogio, B. do A., Forte, M. J., Soares, M. R. R., Collusso, G. T., Jacomino, A. P., & Silva, S. R. da. (2022). Multiplicação vegetativa da espécie <i>Eugenia involucrata</i>, nativa da Mata Atlântica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02921. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27152