Microenxertia ex vitro para eliminação do vírus CABMV em maracujá-azedo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.337Palavras-chave:
Cowpea aphid-borne mosaic virus, Passiflora edulis, endurecimento dos frutos, local de enxertiaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes meios de cultura, utilizados sobre o ponto da enxertia, na microenxertia ex vitro para a eliminação do Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), em plantas de maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). Ápices caulinares, provenientes de plantas infectadas, foram microenxertados em plântulas obtidas pela germinação de sementes em substrato comercial esterilizado. Foram conduzidos experimentos com a microenxertia realizada no hipocótilo e no epicótilo, e foram utilizados cinco meios de cultura, que diferiam na concentração de fitorreguladores, aplicados no local da enxertia. O índice médio de microenxertos com folha expandida foi de 27,22 e 32,22%, quando a microenxertia foi realizada no hipocótilo e no epicótilo, respectivamente. Na microenxertia realizada no hipocótilo, não houve efeito da aplicação de meios de cultura. Na microenxertia realizada no epicótilo, o meio MS acrescido de 0,1 mg L-1 de AIB e 1 mg L-1 de BAP proporcionou 53,3% de microenxertos com folha expandida, número superior aos demais tratamentos e maior desenvolvimento das brotações. A indexação realizada pelo teste ELISA indireto, 80 a 100 dias após a microenxertia, mostrou que 93% das plantas testadas não apresentavam vírus detectável.Downloads
Publicado
2008-10-21
Como Citar
Ribeiro, L. M., Peixoto, J. R., Andrade, S. R. M. de, Fonseca, R. S., Vieira, L. M., & Pereira, W. V. S. (2008). Microenxertia ex vitro para eliminação do vírus CABMV em maracujá-azedo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(5), 589–594. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.337
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL