Partição de assimilados no algodoeiro e o crescimento do fruto

Autores

  • José Gomes de Souza
  • Jorge Vieira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3691

Palavras-chave:

percentagem de fibra, proteína solúvel, açúcares solúveis, amido, floração

Resumo

Por cruzamento ao acaso de plantas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L. r. latifo-lium Hutch) de diversas variedades, foram criadas duas populações, denominadas como G-1 e G-2. A primeira apresentou, em relação à segunda, maior percentagem de fibra, menores peso de sementes e comprimento de fibras. A largura e o teor em proteína solúvel das folhas cotiledonárias da G-2 foram superiores em relação a G-1. O teor em proteína solúvel das sementes da maçã aumentou até o décimo dia após a floração e, em seguida diminuiu. Os carpelos apresentaram um decréscimo constante das mesmas substâncias com o aumento da idade. Os níveis de açúcares solúveis na folha do caule e carpelos no 1o fruto do 1o ramo frutífero apresentaram uma pequena variação aproximando-se o comportamento da folha ao dos carpelos. Os níveis de amido na folha do caule e carpelos tiveram o mesmo comportamento, aumentando, do 5o ao 10o dia, e decrescendo posteriormente, exceto na população G-2, que manteve o crescimento nos carpelos. Nas sementes, o teor em amido aumentou regularmente com o tempo, acompanhado, de modo geral, por uma diminuição dos açúcares solúveis.

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Publicado

1992-04-01

Como Citar

de Souza, J. G., & da Silva, J. V. (1992). Partição de assimilados no algodoeiro e o crescimento do fruto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(4), 623–630. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3691

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL