Avaliação química e microbiológica do capim-elefante, cultivar taiwan A-148, preparado para ensilagem com bagaço de cana-de-açúcar
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3785Palavras-chave:
esporos de <i>Clostridium</i>, emurchecimentoResumo
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), Taiwan A-148 foi cortado com nove semanas de rebrota, recebendo o bagaço de cana-de-açúcar nas proporções 0, 10, 20, 30 e 40% com o objetivo de reduzir a umidade da massa resultante. Como tratamento comparativo, submeteu-se o capim-elefante ao emurchecimento durante oito e doze horas por exposição ao sol. O teor inicial da matéria seca do capim-elefante (13%) foi elevado na massa pela inclusão do bagaço, para 17, 23, 24 e 27%, respectivamente. O mesmo ocorreu com o emurchecimento que possibilitou acréscimo para 18 e 24%, respectivamente. Com o bagaço, observou-se uma redução significativa no poder tampão do capim-elefante, com a incorporação de 40% do aditivo. Constatou-se ainda uma tendência (P > 0,05) de redução do número de esporos do gênero Clostridium por efeito dos dois pré-tratamentos. Finalmente, deve-se ressaltar que a adição de bagaço foi responsável por uma redução (P < 0,05) no teor de carboidratos solúveis e no teor de proteína bruta da massa ensilada. Concluiu-se que o emurchecimento da forragem foi mais adequado à prática da ensilagem.