Doses e métodos de aplicação de potássio na soja em solo dos cerrados da Bahia

Autores

  • Francisco Assis de Oliveira "Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias - Campus III, Departamento de Solos e Engenharia Rural.
  • José Joaquim Santana e Silva
  • Lourival Vilela
  • Djalma martinhão Gomes de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3795

Palavras-chave:

<i>Glycine max</i>, adubação potássica, formas de aplicação, níveis no solo, lixiviação

Resumo

Durante três anos foi conduzido um experimento num Latossolo Vermelho-Amarelo fase arenosa, onde se estudou o efeito das doses totais de K de 0, 90, 120, 180, 270 e 280 kg/ha de K2O, em várias formas de aplicação, sobre o rendimento de grãos da soja (Glycine max (L.) Merrill). Usou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com treze tratamentos e quatro repetições. Houve aumento de produção no primeiro ano com a aplicação de 60 kg/ha de K2O, a lanço ou em sulco, metade no plantio e metade em cobertura. Nos três anos de cultivo, o efeito residual do K não foi eficiente nas doses menores a 180 kg/ha de K2O; porém, 180 kg/ha de K2O proporcionaram, a partir do segundo ano, os melhores retornos líquidos do capital investido com o adubo. Os maiores rendimentos da soja estiveram associados a teores de K nas folhas, iguais ou superiores a 1,31%. Dose de 120 kg/ha de K2O, ou maior, contribuiu para aumentar a lixiviação de K para as camadas abaixo dos 30 cm do solo, já no primeiro ano de cultivo.

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Publicado

1992-11-01

Como Citar

de Oliveira, F. A., e Silva, J. J. S., Vilela, L., & de Sousa, D. martinhão G. (1992). Doses e métodos de aplicação de potássio na soja em solo dos cerrados da Bahia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 27(11), 1485–1495. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1992.v27.3795

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO