Efeitos das capinas e de outros tratamentos no rendimento do girassol
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3850Palavras-chave:
<i>Helianthus annuus</i>, controle físico, controle mecânico, cultivo, amontoaResumo
Durante o ano agrícola 1989/90 foi conduzida pesquisa em condições de campo na Estação Experimental Agronômica da UFRS em Eldorado do Sul, RS, objetivando avaliar os efeitos de capina sobre o rendimento do girassol, independentemente do controle de plantas daninhas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com seis repetições. As parcelas foram mantidas livres de plantas daninhas, e os tratamentos testados foram: capinas no cedo com enxada manual ou rotativa, amontoa, e controle químico, sozinho ou com capinas tardias aos 40, 60 e 80 dias após a emergência das plantas. Os efeitos negativos que as capinas podem propiciar foram limitados e difíceis de demonstrar. Capinas realizadas na época correta, durante o período crítico de interferência, beneficiaram o crescimento das plantas de girassol e aumentaram o número de aqüênios por capítulo. Contudo, o rendimento final de aqüênios permaneceu inalterado. A prática de amontoa do solo junto as plantas de girassol não trouxe benefícios. Não houve diferença entre capinas realizadas com enxada manual e capinas com enxada rotativa.