Avaliação agroeconômica de sistemas consorciado e solteiro com as culturas de caupi e milho
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3866Palavras-chave:
<i>Vigna unguiculata, Zea mays</i>, consórcioResumo
Objetivando estudar o retorno econômico-financeiro e a estabilidade da produção de grãos no sistema de policultivo de caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) com o milho Zea mays (L.), foram estimados diversos indicadores agroeconômicos. A densidade de plantas influenciou no rendimento das culturas, seja no cultivo consorciado seja no monocultivo. Os resultados da análise indicaram duas alternativas de policultivo mais rentáveis, com estabilidade da produção, a saber: o tratamento correspondente a 10.000 plantas/ha de IPA 201 x 30.000 plantas/ha de milho para as condições ecológicas de Parnamirim, e o tratamento correspondente a 12.500 plantas/ha de IPA 202 x 37.500 plantas/ha de milho para as condições ambientais de Serra Talhada. Dentre os indicadores agroeconômicos, a renda líquida marginal (RLMa) e o custo marginal de produção (CMaP) mostraram ser mais eficientes na avaliação de agroecossistema consorciado em relação ao cultivo exclusivo sob o ponto de vista econômico-financeiro.