Antecipação da colheita do girassol através da dessecação das plantas com herbicidas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3912Palavras-chave:
<i>Heliandius atzpjuus</i>, rendimento de aqüênios, rendimento de óleo, teor de umidade, secamento dos capítulo, diquat, glifosato, dessecação química em girassolResumo
A dessecação da cultura do girassol no estádio de maturação fisiológica permite a antecipação da colheita. Contudo, a correta identificação deste período é difícil, e questiona-se qual seria o efeito da dessecação realizada antes da maturação fisiológica, sobre diversas características agronômicas e fisiológicas do girassol. Para responder a esta dúvida, realizou-se, em 1990/91, um experimento fatorial na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos foram: diquat, nas doses de 300, 400 e 800 g/ha; glifosato, a 900 g/ha, e testemunha sem herbicida. Os herbicidas foram aspergidos aos 20 e 30 dias após a antese (DAA), correspondendo aos estádios de crescimento R7 (antese completa) e R9 (maturação fisiológica), respectivamente. A dessecação do girassol com diquat antes do estádio de maturação fisiológica reduziu o acúmulo de matéria seca e o teor de óleo dos aqüênios, diminuindo, assim, o rendimento de aqüênios e de óleo. A dessecação com diquat na época da maturação fisiológica não afetou estas variáveis, e permitiu a antecipação da colheita do girassol em 7 dias. Aplicação de glifosato, em qualquer das duas épocas, não afetou o acúmulo de matéria seca nos aquênios, mas não foi obtida nenhuma antecipação da colheita com a utilização deste produto.