Adaptabilidade ambiental de cultivares de algodoeiro-mocó
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1993.v28.3940Palavras-chave:
<i>Gossypium hirsutum</i>, estabilidade de produção, regressão linear, bicudo, cotoniculturaResumo
A crise algodoeira, agravada com o aparecimento do bicudo (Anthonomus grandis, Boheman), causou uma redução de 80% na área explorada do Rio Grande do Norte. Visando identificar cultivares de algodoeiro-mocó (Gossypium hirsutum (L.) r. marie galante, Hutch.), estáveis e de ampla adaptação ambiental, foram conduzidos cinco ensaios na microrregião Seridó-, RN, no período de 1987-90. Foram testados cinco genótipos, em blocos casualizados, com dez repetições, e os rendimentos analisados por regressão linear para avaliação dos parâmetros que relacionam genótipos x ambientes. Concluiu-se que todos os genótipos estudados são fenotipicamente estáveis e se subdividiram em três grupos quanto à adaptação ambiental: a cultivar CNPA-4M e o composto CNPA 85-5-SRF5 - C 75 adaptam-se a todos os ambientes; CNPA-3M é adaptada a ambientes médios e as cultivares CNPA-2M e EMPARN-2 não se adaptam a nenhum dos ambientes estudados.