Resíduos de fentoato em tomate

Autores

  • Carlos Gilberto Raetano
  • Gilberto Casadei de Batista

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4270

Palavras-chave:

cromatografia gasosa, inseticida-resíduo, <i>Lycopersicon esculentum</i>

Resumo

No presente trabalho, procurou-se estudar a degradação e persistência dos resíduos de fentoato (Elsan 50 CE) em frutos de tomate. O experimento foi instalado no município de Mombuca, SP, em área de cultivo de tomate estaqueado, 45 dias após o transplantio das mudas. O produto foi aplicado com o auxílio de um pulverizador costal manual, no início do período de maturação dos frutos, nas dosagens de 600 (A), 800 (B), 1200 (C) e 1600 g de i.a./ha (D). Os frutos foram amostrados com 1, 4, 10, 20 e 40 dias após a aplicação. O método de análise utilizado constou de extração com acetona e purificação por partição em diclorometano. O extrato foi concentrado e injetado em cromatógrafo a gás, equipado com detector de ionização de chama alcalina (DICA). Esse método proporcionou um limite de detecção de 0,01 ppm para esse produto. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas, em diferentes concentrações, variaram de 60 a 81%. Os valores de meia-vida de degradação e de persistência para fentoato foram de 1-2 e 3-6 dias, respectivamente, para as dosagens estudadas.

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Publicado

1995-01-01

Como Citar

Raetano, C. G., & de Batista, G. C. (1995). Resíduos de fentoato em tomate. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(1), 31–36. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1995.v30.4270

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA