Resposta do arroz de sequeiro à profundidade de aração, adubação potássica e condições hídricas do solo

Autores

  • Luis Fernando Stone
  • José Aloisio Alves Moreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4563

Palavras-chave:

<i>Oryza sativa</i>, estresse hídrico, parcelamento de potássio, lixiviação de potássio, preparo do solo

Resumo

Estudaram-se, por dois anos, os efeitos de doses (0, 40, 80 e 120 kg de K 2 0/ha) e métodos de aplicação de K (sem e com parcelamento), de profundidades de aração (10-15 cm e 30-35 cm) e de condições hídricas (sem e com estresse) sobre a produtividade das cultivares de arroz (Oryza sativa L.) Rio Paranaíba e CNA 6843- 1. Na ausência de camada compactada no perfil do solo, a produtividade do arroz foi maior quando a aração foi feita a 10-15 cm de profundidade, independentemente das condições hídricas do solo. Esta profundidade de aração propiciou maior concentração de nutrientes na camada superficial do solo. Em solo com alto teor de K, sob estresse hídrico, a adubação potássica aumentou a produtividade da cultivar Rio Paranaffia, mas não afetou significativamente a da 'CNA 6843-1' pelo fato de o efeito do estresse ter sido mais drástico para ela. Na ausência de déficit hídrico não houve resposta significativa às doses de K. A falta de resposta ao parcelamento da adubação potássica pode ser explicada pelo fato de a lixiviação de K não ter sido muito elevada porque a semeadura do arroz foi feita após o período mais chuvoso.

Downloads

Publicado

1996-12-01

Como Citar

Stone, L. F., & Moreira, J. A. A. (1996). Resposta do arroz de sequeiro à profundidade de aração, adubação potássica e condições hídricas do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 31(12), 885–895. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4563

Edição

Seção

SOLOS