Avaliação da silagem de grãos úmidos de milho

Autores

  • Clóves Cabreira Jobim
  • Ricardo Andrade Reis
  • Luis Roberto de Andrade Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4641

Palavras-chave:

silagem de grãos, porcentagem de sabugo, amostragem, DIVMS

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos de diferentes porcentagens do sabugo (0, 5, 10 e 20%) na matéria verde (MV) e de quatro períodos de amostragem (zero, dois, quatro e seis dias após a abertura dos silos) sobre a qualidade da silagem de grãos úmidos de milho (Zea mays L.). O arranjo fatorial 5 x 4 foi estudado segundo delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Não houve efeito do período de amostragem sobre as variáveis estudadas. A capacidade-tampão e o pH não foram afetados pela presença do sabugo, e o teor de carboidratos solúveis e N amoniacal aumentaram em até 1,2 e 1,89 unidade percentual, respectivamente, em relação à silagem exclusiva de grãos de milho. O aumento na porcentagem de sabugo reduziu os teores de matéria seca (MS) (de 63,9% para 58,6%), proteína bruta (PB) (de 10,0% para 7,3%), extrato etéreo (EE) (de 4,87% para 3,92%) e os valores da digestibilidade in vitro de matéria seca (DIVMS) (de 90,5% para 79,1%) das silagens, e aumentou os teores da fibra em detergente ácido (FDA) (de 3,3% para 12,9%) e da fibra em detergente neutro (FDN) (de 15,16% para 26,1%). Os valores de energia bruta (EB) não foram afetados (P>0,01) pela presença do sabugo nas silagens.

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Publicado

1997-03-01

Como Citar

Cabreira Jobim, C., Andrade Reis, R., & de Andrade Rodrigues, L. R. (1997). Avaliação da silagem de grãos úmidos de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 32(3), 311–315. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1997.v32.4641

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL