Teor de óleo e de proteína em genótipos de soja desenvolvidos após 1990

Autores

  • Emídio Rizzo Bonato
  • Paulo Fernando Bertagnolli
  • Claúdia Erna Lange
  • Sérgio de Assis Librelotto Rubin

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.6034

Palavras-chave:

Glycine max, correlação genética, composição química

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar se as cultivares de soja lançadas após 1990 para o Estado do Rio Grande do Sul continham, nos grãos, teores de proteína e de óleo diferentes dos contidos nos grãos das cultivares em uso anteriormente a esse ano. Na safra de 1996/97, foi realizado um estudo envolvendo genótipos produzidos em três locais do Rio Grande do Sul. O teor de óleo foi determinado pelo método de Soxlet, e o de proteína, pelo método de Kjeldahl. A maior parte das cultivares lançadas entre 1991 e 1996 apresentou menor teor de proteína e maior teor de óleo do que as mais antigas. A utilização das cultivares União e Industrial como genitores deve ter contribuído para o menor teor de proteína apresentado pelas cultivares. As linhagens experimentais apresentaram teor de proteína tão elevado quanto o das cultivares em cultivo desde antes de 1990, o que pode ter sido causado pela mudança de genitores. As correlações fenotípicas indicaram que existe uma associação negativa significativa somente entre os teores de óleo e de proteína.

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Publicado

2000-12-01

Como Citar

Bonato, E. R., Bertagnolli, P. F., Lange, C. E., & Rubin, S. de A. L. (2000). Teor de óleo e de proteína em genótipos de soja desenvolvidos após 1990. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(12), 2391–2398. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.6034

Edição

Seção

FITOTECNIA