Efeito de inoculante ectomicorrízico produzido por fermentação semi-sólida sobre o crescimento de Eucalyptus dunnii Maiden

Autores

  • João Rogério Alves
  • Ozair de Souza
  • Pablo Angel Sanchez Podlech
  • Admir José Giachini
  • Vetúria Lopes de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6124

Palavras-chave:

Pisolithus, inoculação, eficácia, fósforo, absorção

Resumo

O crescimento de Eucalyptus é favorecido por fungos ectomicorrízicos (FECM). De ocorrência comum nas plantações florestais, os FECM diferem, entretanto, em infectividade e eficiência. O objetivo deste estudo foi testar a compatibilidade e a eficiência do inoculante ectomicorrízico produzido por fermentação semi-sólida, em relação a Eucalyptus dunnii Maiden. Neste sentido, o inoculante de Pisolithus sp., produzido por fermentação semi-sólida em vermiculita-solução nutritiva, foi aplicado ao substrato turfa-vermiculita (30:70, v/v) nas concentrações de 0, 1, 3, 5 e 10% (v/v) que foi semeado com E. dunnii, e mantido em casa de vegetação. A inoculação proporcionou colonização radicular e aumento da matéria seca da parte aérea e do conteúdo de P em razão da concentração do inoculante. O peso da matéria seca das plantas com 1% de inoculante não diferiu do peso das testemunhas. A 3% e 5%, a matéria seca aumentou 62%. O maior valor foi obtido com 10% de inoculante, onde o peso das plantas foi 73% superior ao das testemunhas, e o teor de P, 130%. Resultados semelhantes foram obtidos em relação à raiz. Altura e diâmetro foram positivamente afetados pela inoculação, mas não a relação raiz/parte aérea. As doses mais eficientes de inoculante foram aquelas de 3% ou superiores. Este método de produção deverá ser testado com outros FECM, e sua eficiência, avaliada em viveiro e no campo.

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Publicado

2001-02-01

Como Citar

Alves, J. R., Souza, O. de, Podlech, P. A. S., Giachini, A. J., & Oliveira, V. L. de. (2001). Efeito de inoculante ectomicorrízico produzido por fermentação semi-sólida sobre o crescimento de <i>Eucalyptus dunnii</i> Maiden. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36(2), 307–313. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2001.v36.6124

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA