Capacidade infectiva de fungos micorrízicos arbusculares em áreas reflorestadas após mineração de bauxita no Pará

Autores

  • Ana Lucy Caproni
  • Avílio Antônio Franco
  • Ricardo Luis Louro Berbara
  • José Rodolfo Dantas de Oliveira Granha
  • Eliane Maria da Silva Ribeiro
  • Orivaldo José Saggin Júnior

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6657

Palavras-chave:

propágulo, esporo, densidade, Amazônia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade infectiva das espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e relacioná-la com o número mais provável (NMP) de propágulos infectivos e número de esporos extraídos diretamente do campo. Amostras de solo foram coletadas em áreas degradadas pela mineração de bauxita com cobertura de 2, 6, 12 e 16 anos após revegetação e em uma área de floresta primária, em Porto Trombetas, PA. Os esporos de FMA foram extraídos e identificados taxonomicamente por suas características morfológicas. A maioria das espécies apresentou comportamento diferente nas áreas em estudo. Glomus macrocarpum foi a que apresentou infectividade mais rápida e alto potencial infectivo, nos solos das cinco áreas estudadas. Esta espécie também apresentou alto NMP de propágulos e alto número de esporos em todas as áreas estudadas. A capacidade infectiva das espécies não está relacionada com a densidade de propágulos. As espécies de FMA possuem diferentes graus de tolerância às condições de solo e se comportaram de maneira diferente de acordo com a idade da revegetação.

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Publicado

2003-08-01

Como Citar

Caproni, A. L., Franco, A. A., Berbara, R. L. L., Granha, J. R. D. de O., Ribeiro, E. M. da S., & Júnior, O. J. S. (2003). Capacidade infectiva de fungos micorrízicos arbusculares em áreas reflorestadas após mineração de bauxita no Pará. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(8), 937–945. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6657

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA