Enraizamento de corticeira-da-serra em função do tipo de estaca e variações sazonais

Autores

  • Tarcia dos Santos Neves Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Antonio Aparecido Carpanezzi Embrapa Florestas
  • Katia Christina Zuffellato-Ribas Universidade Federal do Paraná
  • Ricardo Antonio Marenco Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7335

Palavras-chave:

Erythrina falcata, auxinas, estaquia, propagação vegetativa

Resumo

Erythrina falcata Benth. tem sido usada na recuperação de ecossistemas degradados, como planta ornamental e em sistemas agroflorestais. Entretanto, a produção de mudas por sementes é difícil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a propagação vegetativa de E. falcata utilizando estacas caulinares provenientes de árvores adultas (estacas herbáceas, semilenhosas e de rebrota) e mudas, coletadas em quatro épocas do ano e o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas dessa espécie. Depois de preparadas, as estacas foram imersas em ácido indolbutírico (AIB, 0, 1,5 e 3 g L-1). O material se desenvolveu em tubetes de plástico (55 mL), em casa de vegetação climatizada, a uma temperatura de 25 a 30°C e umidade relativa do ar acima de 80%, em substrato de vermiculita granulometria média. Maior porcentagem de enraizamento (73%), comprimento das quatro maiores raízes (46 mm) e número de raízes (6,2) foram obtidos em estacas de mudas coletadas no verão. Não houve enraizamento em estacas semilenhosas, provenientes de árvores adultas. A imersão das estacas em AIB não exerceu qualquer influência no enraizamento. As estacas de mudas coletadas no verão são as de melhor propagação vegetativa em virtude de melhor porcentagem de enraizamento e sobrevivência.

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Publicado

2006-12-01

Como Citar

Neves, T. dos S., Carpanezzi, A. A., Zuffellato-Ribas, K. C., & Marenco, R. A. (2006). Enraizamento de corticeira-da-serra em função do tipo de estaca e variações sazonais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(12), 1699–1705. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7335

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL