Atividades de quitinase e beta-1,3-glucanase após eliciação das defesas do tomateiro contra a mancha-bacteriana

Autores

  • Fábio Rossi Cavalcanti
  • Mário Lúcio Vilela de Resende Universidade Federal de Lavras
  • Ricardo Borges Pereira Universidade Federal de Lavras
  • João de Cássia de Cássia do Bonfim Costa Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • Cristina Paiva da Silveira Carvalho Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7338

Palavras-chave:

Solanum lycocarpum, Xanthomonas campestris, acibenzolar-S-metil, extratos biológicos, resistência induzida

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de eliciadores biológicos e químicos sobre as atividades de duas proteínas relacionadas à patogênese (PR), quitinase e beta-1,3-glucanase, em folhas de tomateiro, e avaliar o potencial desses eliciadores na redução do progresso da mancha-foliar causada por Xanthomonas campestris pv. vesicatoria. Plantas de tomateiro da cultivar Santa Cruz Kada foram pulverizadas com: acibenzolar-S-metil (ASM; 0,2 g  L-1); formulação biológica proveniente de biomassa cítrica, denominada Ecolife (5 mL L-1); suspensão de quitosana (MCp; 200 g L-1 ), proveniente de micélio de Crinipellis perniciosa; extrato aquoso de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) infectados por C. perniciosa (VLA; 300 g L-1 ). As plantas foram desafiadas com um isolado virulento da bactéria, quatro dias depois das pulverizações. Plantas pulverizadas com extratos biológicos mostraram redução da mancha-bacteriana. ASM proporcionou 49,3% de proteção, e foi igual à MCp e Ecolife e superior ao VLA. Este último não diferiu significativamente de MCp e Ecolife. Observou-se maior atividade das duas enzimas nas plantas tratadas, principalmente nas primeiras horas após as pulverizações.

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Publicado

2006-12-01

Como Citar

Cavalcanti, F. R., de Resende, M. L. V., Pereira, R. B., do Bonfim Costa, J. de C. de C., & da Silveira Carvalho, C. P. (2006). Atividades de quitinase e beta-1,3-glucanase após eliciação das defesas do tomateiro contra a mancha-bacteriana. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(12), 1721–1730. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7338

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA