Suplementos para ovinos mantidos em pastos de capim-marandu

Autores

  • Daniel Marino Guedes de Carvalho UFMT
  • Luciano da Silva Cabral Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Joanis Tilemahos Zervoudakis Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Thiago Luiz Queiroz Arnoldo Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecni
  • João Marcos Beltrame Benatti Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecni
  • Jefferson Fabiano Werner Koscheck Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Maurício Nobuyuki Miyashita Piona Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia
  • André Alves de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9382

Palavras-chave:

capim-braquiária, ganho de peso, parâmetros ruminais, proteína, rentabilidade, suplementação

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação na resposta produtiva, no pH e no nitrogênio amoniacal ruminal, e no custo de produção de ovinos em pastagem de capim-marandu no período da seca. O experimento teve a duração de 84 dias. Utilizaram-se 20 cordeiros não castrados com idade e peso corporal inicial médios de quatro meses e 24,20 kg, respectivamente, para avaliação do desenvolvimento, distribuídos em cada um dos tratamentos que são os suplementos, mineral, energético, proteico e múltiplo, com cinco animais por tatamento, em área de 0,1 ha. Para avaliação dos parâmetros nutricionais, foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen com 12 meses e 55 kg de peso corporal foram distribuídos em quatro piquetes de 0,1 ha. Avaliaram-se os suplementos mineral, energético, múltiplo e proteico. Os ganhos de peso foram de 0,017, -0,008, 0,024 e 0,077 kg por dia para os suplementos mineral, energético, múltiplo e proteico, respectivamente. Quatro horas após suplementação, os valores de pH ruminal foram de 6,30, 6,40, 6,18 e 6,24 para os suplementos mineral, energético, múltiplo e proteico, respectivamente. Os valores para nitrogênio amoniacal do líquido ruminal foram de 10,57, 7,36, 21,58 e 24,50 mg dL-1 para os suplementos mineral, energético, múltiplo e proteico, respectivamente. Os suplementos mineral e proteico produziram o ganho de peso com o menor custo. O uso de suplemento energético para cordeiros submetidos à forragem com baixo teor de proteína reduz o ganho de peso.

Biografia do Autor

Daniel Marino Guedes de Carvalho, UFMT

Zootecnista (UEMS), Mestre e doutorando (UFMT)

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Publicado

2011-05-20

Como Citar

Guedes de Carvalho, D. M., Cabral, L. da S., Zervoudakis, J. T., Arnoldo, T. L. Q., Benatti, J. M. B., Koscheck, J. F. W., … de Oliveira, A. A. (2011). Suplementos para ovinos mantidos em pastos de capim-marandu. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46(2), 196–204. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9382

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL