Resposta androgênica de genótipos brasileiros de trigo a diferentes pré-tratamentos das espigas e a um agente gelificante
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21849Palavras-chave:
Triticum aestivum, albinismo, androgênese, duplo-haploide, cultura de micrósporos isolados, recalcitrânciaResumo
O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta androgênica de genótipos brasileiros de trigo a diferentes pré-tratamentos das espigas, antes da cultura de micrósporos isolados, e ao efeito de um agente gelificante no meio de cultura de indução. Cinco genótipos foram avaliados quanto à formação de embriões, regeneração de plantas verdes e à duplicação espontânea dos cromossomos. Espigas de trigo foram submetidas a dois pré-tratamentos: frio, a 4°C por 21 dias; e ácido 2-hidroxinicotínico, a 32°C por dois dias. Os meios de
cultura foram avaliados com ou sem Ficoll como agente gelificante. O frio produziu mais embriões e plantas verdes do que o pré-tratamento químico, em quatro dos cinco genótipos testados. Apenas dois genótipos tratados com ácido 2-hidroxinicotínico foram capazes de produzir plantas, e um deles produziu uma única planta albina. O meio com Ficoll produziu mais embriões do que o meio líquido e gerou maior número de plantas. A duplicação espontânea dos cromossomos varia entre os genótipos e os pré-tratamentos e apresenta
alta variabilidade.