Dinâmica floral e abortamento de flores em híbridos de canola e mostarda castanha

Autores

  • Rafael Battisti Universidade de São Paulo
  • Felipe Gustavo Pilau Universidade Federal de Santa Maria
  • Luciano Schwerz Universidade Federal de Santa Maria
  • Lucindo Somavilla Universidade Federal de Santa Maria
  • Gilberto Omar Tomm Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.13009

Palavras-chave:

Brassica juncea, Brassica napus, deiscência natural, soma térmica, umidade relativa.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica floral e determinar o índice de abortamento de flores de híbridos de canola (Brassica napus) e de mostarda castanha (Brassica juncea), bem como determinar suas relações com as condições meteorológicas do Sul do Brasil. Durante a floração, dez híbridos de canola e dois de mostarda foram avaliados a cada três dias quanto ao número de flores abertas, de síliquas e de flores abortadas. O número acumulado e relativo de flores foi usado para avaliação da dinâmica floral. A relação desses números com a soma térmica acumulada durante a floração foi determinada por meio de modelo logístico. A partir dos coeficientes desse modelo, identificaram-se grupos de genótipos com diferentes taxas de emissão de flores. O abortamento de flores entre híbridos variou de 10,53 a 45,96% e correlacionou-se com a temperatura e a demanda evaporativa da atmosfera. Genótipos com maiores tempos térmicos entre o período de máxima emissão de flores e o final da floração geralmente apresentam maiores percentagens de abortamento de flores. O ajuste dos dados de emissão de flores aos de soma térmica do período da floração, por meio de modelo logístico, permite simular a dinâmica floral de híbridos de canola e mostarda castanha.

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Publicado

2013-04-18

Como Citar

Battisti, R., Pilau, F. G., Schwerz, L., Somavilla, L., & Tomm, G. O. (2013). Dinâmica floral e abortamento de flores em híbridos de canola e mostarda castanha. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(2), 174–181. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.13009

Edição

Seção

FITOTECNIA