Microbiologia e qualidade de casca de ovos incubáveis submetidos a diferentes procedimentos de desinfecção

Autores

  • Winnie Luiza dos Santos Clímaco Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Érica de Faria Melo Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Diego Pereira Vaz Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Mariana Masseo Saldanha Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Maria Fernanda Vieira da Silva Pinto Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Letícia Carolina Cleto Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Nelson Carneiro Baião Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Letícia Goulart de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Felipe Machado de Sant'Anna Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Marcelo Resende de Souza Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.
  • Leonardo José Camargos Lara Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.26071

Palavras-chave:

contagem de bactérias, ozônio, resistência, desinfetantes, espessura, luz UV

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes procedimentos de desinfecção alternativos à fumigação com formaldeído sobre a redução da contagem microbiana e a qualidade de casca de ovos de matrizes Cobb de 42 semanas de idade. Um total de 10.080 ovos limpos coletados dos ninhos foi distribuído de maneira aleatória, em delineamento de blocos ao acaso, entre os seguintes tratamentos: fumigação com 13,33 g m-3 de paraformaldeído, fumigação com 5–10 ppm de ozônio, 6,36 mW cm-2 de irradiação de luz UV-C, pulverização com 1,56% de peróxido de hidrogênio, pulverização com 0,13% de ácido peracético, pulverização com água (controle úmido) e sem desinfecção (controle seco). Por tratamento, foram coletadas oito amostras de quatro ovos cada uma, momentos antes e após as desinfecções, para contagem de Enterobacteriaceae e bactérias mesófilas aeróbicas totais da casca. Somente os ovos submetidos aos tratamentos com formaldeído e UV apresentaram redução significativa nas contagens de bactérias mesófilas aeróbicas totais, quando comparados aos do grupo controle seco. Os tratamentos não influenciaram a espessura e a resistência da casca. A exposição de luz UV é eficaz em reduzir a contagem microbiana da casca de ovos de matrizes de 42 semanas de idade, sem afetar sua qualidade, e pode ser considerada alternativa ao uso de formaldeído para desinfecção.

Biografia do Autor

Winnie Luiza dos Santos Clímaco, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Érica de Faria Melo, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Diego Pereira Vaz, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Mariana Masseo Saldanha, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Maria Fernanda Vieira da Silva Pinto, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Letícia Carolina Cleto Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Nelson Carneiro Baião, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, Caixa Postal 567, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Letícia Goulart de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Felipe Machado de Sant'Anna, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Marcelo Resende de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Leonardo José Camargos Lara, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, Campus Pampulha, Avenida Antônio Carlos, no 6.627, CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG.

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Publicado

2018-11-26

Como Citar

Clímaco, W. L. dos S., Melo, Érica de F., Vaz, D. P., Saldanha, M. M., Pinto, M. F. V. da S., Fernandes, L. C. C., … Lara, L. J. C. (2018). Microbiologia e qualidade de casca de ovos incubáveis submetidos a diferentes procedimentos de desinfecção. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(10), 1177–1183. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.26071

Edição

Seção

ZOOTECNIA