Revestimento bioativo com micocina de levedura para o controle de mofo-azul em maçãs pós-colheita
Palavras-chave:
Hansenula wingei, Malus domestica, Penicillium expansum, antagonismo, controle biológicoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antifúngico de um revestimento bioativo com micocina de Hansenula wingei sobre o controle de mofo-azul em maçãs pós-colheita. O revestimento bioativo (FS+CFE) foi elaborado a partir de uma solução filmogênica (FS) e do extrato sem células (CFE) de H. wingei. O efeito antifúngico do revestimento foi testado in vitro contra Penicillium expansum, tendo-se avaliado a inibição da germinação de conídios e do crescimento de hifas. Ensaios in situ foram realizados em maçãs revestidas com FS+CFE e armazenadas a 25°C, por 12 dias, tendo-se analisado a incidência de podridão-azul, a ocorrência de lesões infectadas por P. expansum, a severidade da podridão-azul e a eficácia do controle das lesões. Além disso, parâmetros físico-químicos, como pH, sólidos solúveis e perda de massa, também foram analisados. O revestimento FS+CFE mostrou atividade antifúngica significativa, ao inibir a germinação de conídios e o crescimento de hifas de P. expansum, além de reduzir a progressão da podridão-azul. As maçãs revestidas mantiveram propriedades físico-químicas e físicas compatíveis com o amadurecimento natural. O revestimento bioativo com micocina de H. wingei é uma estratégia promissora para o controle de P. expansum em maçãs pós-colheita.
