Digestibilidade e valor energético do trigo e do triticale em dietas peletizadas para suínos
Palavras-chave:
Sus scrofa domesticus, Triticosecale wittmack, Triticum aestivum, energia metabolizável, peletizaçãoResumo
O objetivo deste trabalho foi de avaliar o efeito da peletização sobre a digestibilidade e incrementos no valor energético das dietas e dos ingredientes-teste trigo e triticale para suínos. Foram avaliadas duas amostras de trigo e três de triticale em cinco experimentos de metabolismo com coleta total de fezes e urina. No estudo, foram utilizados 160 suínos cruza de MS115 X F1, com peso médio inicial de 52.5±4.72 kg. Oito suínos por tratamento, correspondendo a oito repetições, foram alojados individualmente em gaiolas de metabolismo. A dieta referência (DR) foi baseada em milho-farelo de soja, enquanto, nas dietas-teste (DT), o triticale ou o trigo substituiu 40% da DR. Foram avaliados os seguintes tratamentos: DR farelada (DRF), DR peletizada (DRP), DT farelada (DTF), e DT peletizada (DTP). A peletização aumenta o valor energético de dietas para suínos formuladas com milho-farelo de soja ou milho-trigo-farelo de soja; contudo, esse efeito benéfico da peletização não é observado em dietas à base de milho-triticale-farelo de soja. A peletização eleva a digestibilidade da proteína bruta e os valores energéticos do trigo em 7 e 4%, respectivamente, mas não altera a digestibilidade e os valores energéticos do triticale.
