Colheita mecanizada de clones de café 'Conilon'
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26689Palavras-chave:
Coffea canephora, agricultura mecanizada, força de desprendimento dos frutos, velocidade da colheitadeira, eficiência de colheitaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da velocidade de uma colheitadeira de café e sua interação com clones de café 'Conilon' (Coffea canephora) sobre a eficiência da colheita mecanizada. O experimento foi instalado em São Mateus, no Espírito Santo, em 2012, com 27 clones com frutos de maturação precoce, intermediária e tardia. A primeira colheita foi feita após o corte das plantas a 0,5 m acima do solo, em 2016, e a renovação da copa. As plantas e a colheitadeira foram avaliadas em 2018. A colheitadeira foi testada às velocidades de 0,6 e 0,8 km h-1. As mensurações foram feitas quanto à eficiência de derriça e colheita, à perda dos frutos no chão, aos frutos não derriçados, à desfolha com as colheitas manual e mecanizada, à força de desprendimento e ao grau de maturação dos frutos. Os testes com a colheitadeira de café indicaram viabilidade técnica com eficiência de 88% de colheita média e desfolha 15% menor do que a da colheita manual. A velocidade de colheita de 0,8 km h-1 resulta em maiores eficiências de derriçados e de colheita, em menores perdas no chão e em menos frutos não derriçados, independentemente dos clones avaliados. A força de desprendimento e o grau de maturação influenciam a eficiência de descascamento e de colheita e a percentagem de frutos não descascados de café 'Conilon'.