Teste de pele em caprinos vacinados e infectados com Corynebacterium pseudotuberculosis

Autores

  • Francisco Selmo Fernandes Alves
  • Harvey John Olander

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5305

Palavras-chave:

diagnóstico, teste intradérmico, imunidade celular, antígeno, doença subclínica

Resumo

Dez caprinos foram vacinados com toxóide a 3%, outros dez com uma bacterina e mais dois grupos-controle de cinco animais cada, submetidos à inoculação de infusão de cérebro e coração e solução salina, respectivamente. Todos os animais foram examinados e avaliados com um teste de pele. Tanto o toxóide quanto a bacterina foram produzidos a partir de amostra de Corynebacterium pseudotuberculosis. Todos os caprinos foram desafiados com C. pseudotuberculosis, trinta dias após as vacinações. Nenhuma das vacinas induziu reação de hipersensibilidade na pele dos caprinos antes do desafio. Após o desafio, todos os animais desenvolveram reações mensuráveis na primeira, quinta e décima semana em resposta ao teste de pele. Os diâmetros da reação dérmica aumentaram do décimo dia à quinta semana após o desafio. As medidas alcançaram tamanho maior na décima semana. O resultado deste estudo indica que antígeno específico do C. pseudotuberculosis pode ser utilizado em caprinos no diagnóstico da linfadenite caseosa como teste de pele ou como instrumento experimental para monitorar o desenvolvimento da doença.

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Publicado

1999-07-01

Como Citar

Alves, F. S. F., & Olander, H. J. (1999). Teste de pele em caprinos vacinados e infectados com <i>Corynebacterium pseudotuberculosis</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(7), 1313–1318. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5305

Edição

Seção

VETERINÁRIA