Caracterização e atividade biológica de taninos condensados de leguminosas forrageiras tropicais

Autores

  • Tatiana Pires Pereira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 07, s/no, Zona Rural, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.
  • Elisa Cristina Modesto Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 07, s/no, Zona Rural, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.
  • Delci de Deus Nepomuceno In memoriam.
  • Osniel Faria de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco, Dois Irmãos, CEP 52171-900 Recife, PE.
  • Rafaela Scalise Xavier de Freitas Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 07, s/no, Zona Rural, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.
  • James Pierre Muir Texas AgriLife Research and Extension Center, Stephenville, TX, USA.
  • José Batista Dubex Junior University of Florida, North Florida Research and Education Center, Highway, Marianna, FL, USA.
  • João Carlos de Carvalho Almeida Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 07, s/no, Zona Rural, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25785

Palavras-chave:

leguminosas forrageiras, fenóis, procianidina, prodelfinidina, proteínas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi caracterizar taninos condensados de seis leguminosas forrageiras e determinar sua atividade biológica. Os monômeros propelargonidina, prodelfinidina e procianidina foram analisados, assim como taninos condensados extraíveis (TCE), taninos condensados ligados a proteínas (TCLP) e ligados a fibras (TCLF), massa molecular, grau de polimerização, índice de polidispersão e atividade biológica, por meio de proteínas precipitadas por fenóis (PPF), em folhas das leguminosas Cajanus cajan, Gliricidia sepium, Stylosanthes capitata x Stylosanthes macrocephala (estilosantes), Flemingia macrophylla, Cratylia argentea e Mimosa caesalpiniifolia, e na casca desta última espécie. Foram observadas diferenças nas concentrações de TCE, TCLP, PPF e total de taninos condensados entre as espécies, mas não na de TCLF. O maior valor de TCLP ocorreu em F. macrophylla. O total de TC variou de não detectável em C. argentea à maior concentração em folhas de M. caesalpiniifolia, que contêm os maiores níveis de PPF. Não se observaram diferenças quanto ao grau de polimerização em estilosantes, F. macrophylla e M. caesalpiniifolia. Folhas de estilosantes, C. cajan e G. sepium, todas com total de TC entre 20 e 50 g kg-1, poderiam ser fontes benéficas de TC, se oferecidas como única fonte de alimentos em dietas de ruminantes.
A proporção prodelfinidina:procianidina variou de 10:80 (stylo) a 65:35 (F. machrophylla), e a propelargonidina é determinada somente em C. argentea.

Biografia do Autor

Rafaela Scalise Xavier de Freitas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR-465, Km 07, s/no, Zona Rural, CEP 23890-000 Seropédica, RJ.

 

 

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Publicado

2018-11-07

Como Citar

Pereira, T. P., Modesto, E. C., Nepomuceno, D. de D., Oliveira, O. F. de, Freitas, R. S. X. de, Muir, J. P., … Almeida, J. C. de C. (2018). Caracterização e atividade biológica de taninos condensados de leguminosas forrageiras tropicais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(9), 1070–1077. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25785

Edição

Seção

ZOOTECNIA